segunda-feira, 5 de julho de 2010

TOUR DE FRANCE 2010


Tour de France: Chavanel impecável
Francês supera adversários e assume camisa amarela; mais um dia de queda virou alvo de protesto por parte dos ciclistas

Um desempenho brilhante e Sylvain Chavanel (Quick Step) venceu a segunda etapa do Tour, disputada entre Bruxelas e Spa, e vestiu a camisa amarela. O francês havia fraturado o crânio na Liège-Bastogne-Liège, e conquistou um triunfo de forma corajosa.
Chavanel terminou escapado 3min59s á frente do pelotão, que cruzou a linha em protesto contra os trechos de perigo enfrentados na etapa, o que provocou a queda de diversos atletas. Andy Schleck (Saxo Bank), Lance Armstrong (Radio Shack) e Christian Vande Velde (Garmin-Transitions) estavam entre os envolvidos na confusão em plena descida do Stockeu. Vande Velde foi o único que não conseguiu recuperar contato com o grupo principal.
A etapa foi marcada por uma fuga com oito ciclistas, entre eles Sylvain Chavanel e Jerome Pineau (Quick Step), Matthew Lloyd (Omega Pharma) e Rein Taaramae (Cofidis) que buscaram somar pontos. A diferença para o pelotão chegou há sete minutos, mas o grupo principal controlava o ritmo da prova.
O tempo fechado refletiu em chuva, o que deixou o percurso perigoso, principalmente nos trechos sinuosos e acidentados.
No Stockeu, a prova começou definitivamente. Chavanel lançou um ataque na fuga e foi acompanhado por Jürgen Roelandts (Omega Pharma-Lotto), enquanto o jovem Maxime Monfort (Columbia) tentava seguir junto com os dois ciclistas.
O drama, no entanto, começou na descida do Stockeu. Andy Schleck caiu junto com seu irmão Fränk. Lance Armstrong e Christian Vande Velde também deslizaram na estrada e caíram, dividindo o pelotão.
Armstrong e Contador estavam entre os prejudicados, mas assim como outros atletas, conseguiram a recuperação e juntaram-se ao grupo do camisa amarela Fabian Cancellara. Enquanto isso, a Saxo Bank diminui o ritmo em massa para auxiliar Andy e Frank Schleck. O suíço controlava o ritmo do pelotão, com 15 km os irmãos estavam reintegrados no grupo.
Na luta entre os escapados, Chavanel mostrando disposição lançou outro ataque na subida do Rosier; Roelandts não teve pernas para acompanhá-lo. Monfort acabou engolido pelo pelotão nos quilômetros finais. Com a vitória, o francês assumiu a liderança no geral – 2min57s á frente de Cancellara.

Classificação Etapa
1 Sylvain Chavanel (Fra) Quick Step 4:40:48

2 Maxime Bouet (Fra) AG2R La Mondiale 0:03:56

3 Fabian Wegmann (Ger) Team Milram

4 Robbie McEwen (Aus) Team Katusha

5 Christian Knees (Ger) Team Milram

6 Jurgen Roelandts (Bel) Omega Pharma-Lotto

7 Thor Hushovd (Nor) Cervelo Test Team

8 Linus Gerdemann (Ger) Team Milram

9 Matthieu Ladagnous (Fra) Française des Jeux

10 Bernhard Eisel (Aut) Team HTC - Columbia


Classificação Geral
1 Sylvain Chavanel (Fra) Quick Step 10:02:25

2 Fabian Cancellara (Swi) Team Saxo Bank 0:02:57

3 Tony Martin (Ger) Team HTC - Columbia 0:03:07

4 David Millar (GBr) Garmin - Transitions 0:03:17

5 Lance Armstrong (USA) Team Radioshack 0:03:19

6 Geraint Thomas (GBr) Sky Professional Cycling Team 0:03:20

7 Alberto Contador Velasco (Spa) Astana 0:03:24

8 Tyler Farrar (USA) Garmin - Transitions 0:03:25

9 Levi Leipheimer (USA) Team Radioshack

10 Edvald Boasson Hagen (Nor) Sky Professional Cycling Team 0:03:29




Contador: " Estou com dor no corpo todo"

Espanhol sofreu com a queda na descida do Stockeu

A luta pelo tricampeonato será mais difícil do que Alberto Contador (Astana) imaginava. O espanhol, além de enfrentar Lance Armstrong, Ivan Basso, Andy Schleck e companhia, terá que superar as dificuldades apresentadas durante as etapas.
Contador voltou a sentir na pele as dores de uma queda, ao envolver-se em uma confusão na descida do Stockeu durante a 2ª etapa do Tour de France, que foi disputada nesta segunda-feira.
As péssimas condições climáticas e a chuva que caiu durante parte do percurso prejudicou o desempenho do espanhol. Em seu twitter, logo após a etapa, Alberto Contador deixou claro seu descontentamento.
“Dia difícil, todo o corpo está dolorido por conta da queda. Era igual patinar sobre o gelo, qualquer erro era fatal! Muitas dificuldades por conta da queda”, afirmou.
Nesta terça-feira, será disputada a terceira etapa do Tour – um percurso de 213 km entre Wanze e Arenberg Porte du Hainaut.




Horner: “A organização do Tour teve o que pediu”
Ciclista da RadioShack mostra revolta com percurso da 2ª etapa

Chris Horner (Radio Shack) criticou a decisão de incluir a descida do Stockeu na segunda etapa do Tour de France. Inúmeros ciclistas sofreram queda: o próprio Horner, Lance Armstrong (RadioShack), Christian Vande Velde e Tyler Farrar , ambos da Garmin. Robbie McEwen (Katusha) foi um dos envolvidos e foi levado ao hospital após o término da etapa.
O pelotão reagiu aos problemas anulando qualquer tentativa de ataque nos últimos quilômetros da etapa, e sem contestar o sprint de Sylvain Chavanel (Quick Step), que venceu a prova e assumiu a camisa amarela.
"Eles colocaram um percurso extremamente perigoso e veja o resultado? É isso o que acontece", disse Horner. "Eles sofreram com as quedas e chegamos a um acordo, ninguém poderia sair beneficiado. Estúpida a decisão da organização do Tour e Cedric Vasseur para deixar uma etapa como essa na primeira semana. Na verdade, não deveria existir lugar para uma etapa dessas no Tour.”
Horner afirmou que ele e sua equipe sabiam dos riscos da descida do Stockeu, principalmente numa disputa de posição. “Claro que sabia que era perigoso e que iria chover. Sabíamos. Descida é perigosa no seco ou no molhado, e você – louco – precisa descer!”
“O percurso era perigoso demais para estar no Tour de France. Várias bicicletas deslizaram, foi um risco grande”, lembrou.
Questionado sobre quem iniciou a idéia de reduzir o ritmo e aguardar os demais ciclistas, Horner foi direto. “Partiu de todos nós. Você compreende e entende o lado do companheiro. Cedo ou tarde os ciclistas iriam protestar contra isso”, encerrou




Andy Schleck agradece o Fair Play

Luxemburguês foi uma das vítimas da chuva na 2ª etapa

Andy Schleck (Saxo Bank) sofreu uma grave queda quando restavam 30 km para o encerramento da 2ª etapa do Tour de France, e terminou a etapa queixando-se de muitas dores no pulso e no antebraço esquerdo. Já o seu irmão, Frank, também esteve envolvido na confusão e reclamou de dores no ombro direito.
Os dois luxemburgueses não foram os únicos a sofrer queda durante o percurso, que acabou prejudicado pela chuva. Apesar dos problemas, o pelotão principal diminui o ritmo e aguardou o retorno dos ciclistas no grupo.
“Cai duas vezes em 200 metros, fiquei sem bicicleta. Agradeço a todos pelo grande apoio, hoje realmente vivemos uma situação de fair play (jogo limpo)”, disse Andy.
Armstrong e Wiggins também acabam no chão
Lance Armstrong (Radio Shack) e Bradley Wiggins (Sky) também não conseguiram evitar a queda na etapa. O norte-americano sofreu uma pancada em seu braço direito. Já o britânico feriu braços e pernas, e teve cortes profundos no local.
Armstrong ocupa a 5ª posição no Tour de France – 3min19s atrás do camisa amarela Sylvain Chavanel.

Assunto: Receita Federal aperta o cerco contra os contribuintes

Seguem abaixo, algumas orientações a fim de evitar problemas com o Fisco.

1. O QUE SERÁ CRUZADO:

Todos devem começar a acertar a sua situação com o Leão, pois neste ano o

Fisco começa a cruzar mais informações, e no máximo em dois anos estará cruzando

praticamente tudo.

As informações que envolvam CPF ou CNPJ serão cruzadas on-line com:

· CARTÓRIOS: Checar os bens imóveis – terrenos, casas, apartamentos, sítios,

construções;

· DETRANS: Registro de propriedade de veículos, motos, barcos, Jet-skis, etc.;

· BANCOS: cartões de crédito, débito, aplicações, movimentações,

financiamentos;

· EMPRESAS EM GERAL: Além das operações já rastreadas (Folha de

pagamentos, FGTS, INSS, IRRF, etc.), passam a ser cruzadas as operações de compra

e venda de mercadorias e serviços em geral, incluídos os básicos (luz, água, telefone,

saúde), bem como os financiamentos em geral. Tudo através da Nota Fiscal Eletrônica.

Tudo isso nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal, amarrando pessoa física e pessoa

jurídica através destes cruzamentos e podendo, ainda, fiscaliza os últimos 5 (cinco)

anos.

2. MODERNIDADE DO SISTEMA:

Este sistema é um dos mais modernos e eficientes já construídos no mundo, e

logo estará operando por inteiro. Só para se ter uma idéia, as operações relacionadas

com cartão de crédito e débito foram cruzadas em um pequeno grupo de empresas

varejistas no fim do ano passado, e a grande maioria deles sofreram autuações

enormes, pois as informações fornecidas pelas operadoras de cartões ao fisco (que são

obrigados a entregar a movimentação), não coincidiram com as declaradas pelos

lojistas.

Este cruzamento das informações deve, em breve, se estender a um número

muito maior de contribuintes, pois o resultado foi “muito lucrativo” para o governo.