quinta-feira, 5 de agosto de 2010

COMUNICADO

COMUNICAMOS A TODOS QUE ESTAREMOS FUNCIONANDO AGORA ATRAVÉS DO BLOG ABAIXO

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

NOTÍCIAS DO CICLISMO


Contador é da Saxobank-Sungard
Contador quer vencer as três grandes no mesmo ano e quero fazer parte disso", afirma Riis

Por Leandro Bittar

O que já era dado como certo se confirmou no início desta terça-feira. Alberto Contador irá correr os próximos dois anos com a equipe SaxoBank, de Bjarne Riis, que em 2011 chamará Saxo Bank - Sungard.
A contratação do atleta foi confirmada oficialmente pela equipe logo após o ciclista ter noticiado através do twitter.
Surpreendente foi a continuidade da Saxo Bank como patrocinador principal do time. A Specialized continua como fornecedora de bicicletas e equipamentos e, sem dúvida, foi uma das grandes influências para o acerto entre o espanhol e a equipe.
"Teremos um time sólido, forte e leal em torno de Contador para ajudá-lo em todos os terrenos. Uma parceria que, certamente, renderá frutos".
Riis confirmou que o mais lhe impressionou nas primeiras negociações com Contador é o sonho do espanhol em conquistar as três grandes no mesmo ano. "Não sei se será em 2011, mas, certamente, eu quero fazer parte disso".
"A Riis Cycling tem sempre uma história de sucesso e, juntos, teremos o necessário para escrever algo muito importante no mundo do ciclismo nos próximos anos", resume Contador.
O acordo resolve um grande problema para Riis, que perdeu seus dois principais líderes para as grandes voltas, Frank e Andy Schleck, que irão montar uma equipe baseada em seu país natal, Luxemburgo. Riis também pode perder Fabian Cancellara, que tem uma polpuda proposta dos suíços da BMC.


Astana confirma adeus a Contador

Em comunicado, time cazaque agradeceu ao espanhol e desejou sorte na sequência de sua carreira

A equipe Astana, enfim, se manifestou sobre a saída do espanhol Alberto Contador, que assinou um contrato de dois anos com o time Saxo Bank.
Com o time cazaque, Contador chegou ao topo do ciclismo mundial e conquistou 3 Tour de France, 1 Giro d´Italia e 1 Vuelta a España.
Em comunicado, a Astana agradeceu os serviços prestados e a contribuição de Alberto Contador nos últimos três anos.
A equipe ainda deixou claro que o tricampeão do Tour de France é livre para tomar qualquer decisão sobre o futuro, e está “feliz” com a escolha do espanhol, desejando-lhe sorte e muitas vitórias na sequência de sua carreira.
Por fim, o time cazaque reafirmou ter grandes planos para a temporada 2011 e que segue em negociação com alguns ciclistas para reforçarem a equipe, alimentando o sonho de conquistar




Vuelta: Contrarrelógio noturno sofre alterações

Percurso foi reduzido devido à obras subterrâneas

Por Tadeu Matsunaga

Buscando evitar qualquer polêmica antes do início da Vuelta a España 2010, os organizadores da prova realizaram uma modificação de “última hora” no contrarrelógio por equipes, que abrirá a competição no próximo dia 28 de agosto à noite.
O percurso, antes de 14,4 km, passou a ter 13 quilômetros após reunião na sede municipal de Sevilla. Os ciclistas passariam pela Avenida de la Palmera, onde ocorrem obras subterrâneas.
Com o objetivo de evitar qualquer tipo de acidente entre os atletas, a decisão foi prontamente atendida pelos organizadores da prova.
O prefeito de Sevilla, Alfredo Sánchez Monteseirín, vem supervisionando juntamente com o Governo e outras instituições a organização da Vuelta a España 2010, e estará presente no prólogo.
Os espanhós Alberto Contador e Samuel Sanchez serão ausências sentidas na competição, porém, nomes como Andy e Frank Schleck, Denis Menchov e Mark Cavendish estão confirmados e devem abrilhantar a 75ª edição da Vuelta.






Polônia: Hutarovich vence sprint em Katowice

O brasileiro Murilo Fischer terminou na 25ª posição; Allan Davis segue com a camisa amarela

Por Tadeu Matsunaga

Yauheni Hutarovich (Française Des Jeux) venceu a terceira etapa da Volta da Polônia, disputada nesta terça-feira. O bielorrusso ficou à frente do argentino Lucas Sebastian Haedo (Saxo Bank) e do australiano Allan Davis (Astana).
Hutarovich completou o percurso de 122 quilômetros entre Sosnowiec e Katowice, com o tempo de 2h45min04s.
Na classificação geral, Allan Davis, o único ciclista a terminar as três etapas entre os três primeiros colocados defendeu a liderança e segue com a camisa amarela.
Andre Greipel (Columbia) e Jacopo Guarnieri (Liquigas-Doimo) aparecem em segundo e terceiro respectivamente – a 3 e 4 segundos de Davis.
O campeão brasileiro Murilo Fischer (Garmin Transitions) ficou entre terminou na 25ª posição na etapa; ocupando a 44ª colocação no geral. O catarinense venceu uma etapa na competição, em 2008.


Classificação Etapa

1 Yauheni Hutarovich (Blr) Française Des Jeux 2:45:04

2 Lucas Sebastian Haedo (Arg) Team Saxo Bank

3 Allan Davis (Aus) Astana

4 Tom Veelers (Ned) Skil - Shimano

5 Kenny De Haes (Bel) Omega Pharma-Lotto

6 Wouter Weylandt (Bel) Quick Step

7 Borut Bozic (Slo) Vacansoleil Pro Cycling Team

8 Robert Förster (Ger) Team Milram

9 Graeme Brown (Aus) Rabobank

10 Alexander Kristoff (Nor) BMC Racing Team



Classificação Geral

1 Allan Davis (Aus) Astana 12:53:14

2 André Greipel (Ger) Team HTC - Columbia 12:53:17

3 Jacopo Guarnieri (Ita) Liquigas-Doimo 12:53:18

4 Yauheni Hutarovich (Blr) Française Des Jeux

5 Aitor Galdos Alonso (Spa) Euskaltel - Euskadi 12:53:22

6 Lucas Sebastian Haedo (Arg) Team Saxo Bank

7 Blazej Janiaczyk (Pol) Poland BGZ

8 Michael Schär (Swi) BMC Racing Team 12:53:23

9 Bartlomiej Matysiak (Pol) Poland BGZ

10 Laszlo Bodrogi (Fra) Team Katusha






Visconti permanece na ISD-Neri

Campeão italiano estava na mira da Liquigas, mas renovou por mais um ano com equipe Pro-Continental

Por Tadeu Matsunaga

Sondado pela equipe Liquigas, o campeão italiano Giovanni Visconti já acertou seu futuro para a próxima temporada e não será no Pro Tour.
Visconti, de 27 anos, renovou seu vínculo com o time ISD-Neri até o final de 2011 e colocou fim as especulações.
“Ao contrário do que muitos disseram, sempre estive seguro sobre a qualidade da ISD-Neri e por isso permaneço. A camisa de campeão italiano abre oportunidades para todo nosso time e esperamos aproveitar”, assegurou Visconti.
O ciclista possui seis triunfos em 2010, incluindo o Campeonato Italiano e o Tour da Turquia, onde venceu duas etapas. Com isso, a Liquigas poderá recorrer e tentar a contratação do experiente Damiano Cunego (Lampre).
Giovanni Visconti já competiu por cinco equipes ao longo da carreira: De Nardi (2004), Domina Vacanze (2005), Milram (2006), Quick Step (2007/2008) e ISD-Neri desde 2009.






Liquigas busca reforços para 2011
Riccardo Riccò, Giovanni Visconti e Damiano Cunego são alguns dos nomes que podem assinar com o time na próxima temporada

Por Tadeu Matsunaga

O ciclomercado ganhou força após o encerramento do Tour de France, principalmente com a mudança de regras da UCI (União Ciclística Internacional) que vem gerando uma série de anúncios sobre ciclistas e equipes.
Nesta terça-feira, Alberto Contador confirmou as especulações que o cercavam e fechou por dois anos com a equipe Saxo Bank, de Bjarne Riis. O time dinamarquês, em compensação, ficará sem os irmãos Schleck, que devem integrar uma equipe de Luxemburgo em 2011.
Ivan Basso e Vincenzo Nibali renovaram seu vínculo com a Liquigas-Doimo, que viu uma de suas promessas, Robert Kiserlovski, acertar sua ida para a Astana.
Outro nome em destaque é o de Riccardo Riccó. O italiano, que esteve suspenso nos últimos 20 meses após testar positivo para doping no Tour de France 2008, deve assinar com uma equipe Pro Tour e poderá disputar a Vuelta a España 2010, que começa no dia 28 de agosto em Sevilla.
Riccó foi sondado pela Quick Step e Liquigas, mas pode acabar em um time espanhol; caso Euzébio Unzue consiga um patrocinador e siga seu projeto na Caísse d´Epargne. O italiano competir pela última vez na Ceramica Flaminia no GP di Camaiore, já que seu futuro deve ser anunciado em breve.
Giovanni Visconti (ISD-Neri) é outro que está na mira da Liquigas, porém, o campeão nacional deverá seguir no time Pro-Continental na próxima temporada. Cunego seria uma segunda opção.






MTB 2 Days
Evento contou com a participação de 100 ciclistas

Por Tadeu Matsunaga

O MTB 2 days, primeira maratona de mountain bike de dois dias em Santa Catarina, contou com cerca de 100 ciclistas e teve três etapas, incluindo um up-hill noturno.
O município de Gravataí (RS) recebeu a competição nos dias 31/7 e 01/08. O campeão geral foi Leandro Puttkammer, de 30 anos, da equipe Alemão Bike Shop, de Palhoça, com tempo total de 4h28min47s.
No primeiro dia de competições (sábado), os atletas fizeram um percurso de 42km em direção ao Sul por estradas de terra totalizando 1.500 metros de ascensão.
Puttkammer o cumpriu o trajeto em 1h55min47s, e superou as duras subidas do trajeto. “O trecho foi bastante duro, com muitas subidas logo no começo, mas me esforcei ao máximo para fazer um bom tempo porque sabia que o resultado vinha da somatória das três etapas”, comemorou.
À noite, um up-hill até o topo do morro da Bela Vista (150 metros) disputado no formato contrarrelógio acirrou a competição. Augusto Canabarro de Freitas (Hidrorepel/FME/Bike Point) venceu os 2km de percurso e a chuva, recebendo o prêmio demelhor escalador da competição.
No domingo, os profissionais percorreram 53 km com três subidas íngremes, totalizando aproximadamente 1.400 metros deascensão acumulada. A chuva que caiu durante a noite deixou o trajeto ainda mais desafiador.
Entre os amadores, o destaque ficou com Marcos Vinícius Martins, deGarapuava (PR), com 4ho6min34s e a vencedora entre as mulheres foi a gaúcha Andreia Koetz, da equipe Lagartixa.

Copa Norte/Nordeste de Ciclismo



Nos últimos dias o assunto que mais me tem tomado espaço é a questão da copa. Tenho procurado conversar com pessoas experientes do nosso meio para tomar a decisão mais acertada e conclui que:

1- O numero de atletas que teriam disponibilidade de passar tantos dias viajando para solicitar um ônibus?
Consultei os que de direito seriam convocados e nem metade da delegação teria condições para tal.

2- Não teríamos como apresentar resultados para justificar tal pleito. Nossas credenciais atuais, Vide Copa Nordeste, não nos favorece.

3- Em função do exposto, decidi apenas por uma participação para prestigiar a nossa co-irmã, a Federação do Pará que sempre se faz presente em eventos promovidos pelo Rio Grande do Norte.

4- Em reunião com o Secretário da SEEL, o Vereador Júlio Protásio, solicitei passagens aéreas. Temos a promessa que embora que a verba para passagens tenha acabado ele iria tentar outras formas para conseguir.

5- Por fim; conforme o numero de passagens que consigamos farei a comunicação aos atletas credenciados seguindo o critério de:

a) Condições técnicas para buscar resultados
b) Resultados obtidos domingo
c) Categorias de base



Natal, 04 de agosto de 2010



Sonia Cardoso
Presidente em Exercício

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Projeto de lei desonera produção de bicicletas

O Senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) apresentou projeto de lei (PLS 166/09) que concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre bicicletas, suas partes e peças. A proposta também reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) incidentes sobre a importação e a receita bruta decorrente da venda desses produtos.

O objetivo do projeto, além de democratizar o acesso às bicicletas, tem forte cunho social ao procurar estimular o uso desse meio de transporte eficaz e não-poluente. Isso porque 7,4% dos deslocamentos - o que equivale a cerca de 15 milhões de viagens diárias - são feitos em bicicleta no Brasil, segundo números da Associação Nacional do Transporte Público (ANTP): "Na verdade, a bicicleta deveria ser o meio de locomoção preferencial para distâncias curtas, de até dez quilômetros, mas a cultura do uso do automóvel, que domina na maioria das cidades, impede que esse meio de transporte barato e saudável seja usado com mais freqüência", afirma Inácio.

A matéria está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, em decisão terminativa, onde poderá receber emendas por um período de cinco dias úteis, se aprovada, segue para ser analisada na Câmara de Deputados.

A desoneração tributária proposta pelo Senador poderá significar a redução de quase vinte por cento no preço final das bicicletas: "A pequena renúncia de receita que houver será totalmente compensada com a melhoria da qualidade de vida da população, com a agilidade nos deslocamentos urbanos e com a redução da necessidade das monstruosas obras viárias exigidas pelo aumento da frota de automóveis", explica o Senador.

O Brasil é o 3° Maior Pólo de Produção de Bicicletas no Mundo (4,5%), ficando atrás da China (80%) e índia (10%), segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas Bicicletas e Similares. Em 2007, foram produzidas no Brasil 5,5 milhões de bicicletas, que atende a toda demanda nacional, sendo 50 % para o uso como transporte, 32 % destinado ao público infantil, 17 % como recreação e lazer e 1 % em esportes (competição): "Entre 2011 e 2012 é prevista a produção de 7 milhões de unidades de bicicletas no Brasil, número que pode crescer significativamente com as isenções propostas neste projeto", argumenta Inácio. "Além de ampliar o mercado interno, poderemos aumentar nossa competitividade e buscar o imenso mercado mundial, já que hoje nossa produção atende apenas a demanda interna", explica.

O Brasil possui hoje apenas 600 quilômetros de ciclovias. Esse número, efetivamente, é pequeno em relação à frota nacional, que supera 50 milhões de bicicletas, das quais, mais de 80% circulam nas regiões Nordeste e Sudeste. O Ministério das Cidades, por meio do Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta (Bicicleta Brasil), está incentivando o incremento do seu uso como transporte nas cidades, apoiando projetos integrados para incentivar transportes alternativos, para construção de ciclovias e a criação de faixas de pedestres e passarelas para a população que se desloca a pé. Há projetos, inclusive, prevendo o uso da bicicleta em redes integradas com ônibus e outros meios de transporte.



PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 166 DE 2009

Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados incidente sobre bicicletas, suas partes e peças, e reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre a importação e a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, desses bens.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Ficam isentas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as bicicletas, bem como suas partes e peças separadas, classificadas, respectivamente, nas posições 8712.00.10 e 8714.9 da Tabela de Incidência do IPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006.

Art. 2º É assegurada a manutenção do crédito relativo às matérias primas, embalagem e material secundário utilizados na fabricação dos produtos de que trata o art. 1º desta Lei.

Art. 3º A Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 5º-B:

"Art. 5º-B Fica reduzida a zero a alíquota da contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita bruta decorrente da venda dos produtos classificados nos códigos 8712.00.10 e 8714.9 - bicicletas e suas partes e peças separadas, da TIPI".

Art. 4º O art. 2º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, passa a vigorar acrescido do seguinte § 7º:

§ 7º Fica reduzida a zero a alíquota da Cofins incidente sobre a receita bruta decorrente da venda dos produtos classificados nos códigos 8712.00.10 e 8714.9 - bicicletas e suas partes e peças separadas, da TIPI". (NR)

Art. 5º O art. 8º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:

XVIII - as bicicletas, suas partes e peças separadas classificadas nos códigos 8712.00.10 e 8714.9 da TIPI.

Art. 6º O Poder Executivo, com vistas ao cumprimento do disposto nos arts. 5º, II, 12 e 14 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estimará o montante da renúncia fiscal decorrente do disposto nesta Lei e o incluirá no demonstrativo a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, que acompanhará o projeto de lei orçamentária cuja apresentação se der após decorridos sessenta dias da publicação desta Lei.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Parágrafo único. O disposto nesta Lei produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente àquele em que for implementado o disposto no art. 6º.

JUSTIFICAÇÃO

São inúmeras as vantagens do uso da bicicleta como transporte urbano, somado ao uso relacionado com o lazer.

Essas vantagens vão desde o campo da saúde, pelo exercício físico suave, porém constante, que proporciona ao seu usuário, até o baixo custo, seja para o indivíduo, seja para o Poder Público, que poucos investimentos necessitam fazer em termos de infra-estrutura viária. Para a preservação do meio ambiente, a bicicleta não tem competidores, principalmente em comparação com todos os veículos motorizados, emissores de gases e partículas poluentes.

A bicicleta foi eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o símbolo de transporte sustentável do planeta, uma vez que a sociedade, o meio ambiente e a saúde humana entram em equilíbrio quando este modal se torna viável para a população e para o Estado.

Apenas 7,4% dos deslocamentos - o que equivale a cerca de 15 milhões de viagens diárias - são feitos em bicicleta no Brasil. O número é da Associação Nacional do Transporte Público (ANTP). Na verdade, a bicicleta deveria ser o meio de locomoção preferencial para distâncias curtas, de até dez quilômetros. Apenas a cultura de monopólio do automóvel, que lamentavelmente domina na população da maioria das cidades, impede que esse barato e salutar veículo seja usado com mais freqüência.

No momento, observa-se uma tentativa de revitalização do uso da bicicleta, inclusive com a participação do Ministério das Cidades e de várias administrações municipais. Em várias metrópoles de todo o mundo, esforço semelhante é noticiado, principalmente como forma de atenuar o congestionamento do centro das cidades.

O Brasil possui, hoje, apenas seiscentos quilômetros de ciclovias. Esse número, efetivamente, é pequeno em relação à frota nacional, que supera 50 milhões de bicicletas, das quais, mais de 80% circulam nas regiões Nordeste e Sudeste. O Ministério das Cidades, por meio do Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta (Bicicleta Brasil), está incentivando o incremento do seu uso como transporte nas cidades. O mesmo Ministério tem apoiado projetos integrados para incentivar transportes alternativos, para construção de ciclovias e a criação de faixas de pedestre e passarelas para a população que se desloca a pé. Há projetos, inclusive, prevendo o uso da bicicleta em redes integradas com ônibus e outros meios de transporte.

Entretanto, todo esse esforço vem esbarrando no custo da bicicleta, ainda que a produção em massa tenha contribuído para torná-la um pouco mais acessível nos últimos anos. Contudo, essa acessibilidade ainda não é suficiente para a faixa de população para a qual os programas são voltados. Lamentavelmente, o achatamento da renda no Brasil é tão grande que a simples aquisição de uma bicicleta por uma família de baixa renda ou mesmo de classe média baixa constitui-se muitas vezes em sonho inatingível.

Alguns dados são ilustrativos para compreender a importância deste setor produtivo no nosso País e o seu potencial. Conforme informações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas Bicicletas e Similares, o Brasil é o 3° Maior Pólo de Produção de Bicicletas no Mundo (4.5%), ficando atrás da China (80%) e índia (10%). Em 2007, foram produzidas no Brasil 5,5 milhões de Bicicletas. Deste total, cerca de 1,2 milhões foram produzidas na Zona Franca de Manaus, 0,9 milhão nas regiões Nordeste e Centro Oeste e 3,4 milhões nas regiões Sudeste e Sul. Esta produção atende a toda demanda nacional, sendo: 50 % para o uso como Transporte; 32 % destinado ao público Infantil; 17 % como recreação e lazer e 1 % em esportes (competição).

Para os anos entre 2011 e 2012 é previsto a produção de 7 milhões de unidades de bicicletas no Brasil. Esta estimativa poderá crescer com as isenções propostas neste projeto. Além de ampliar o mercado interno, com todas as vantagens que já descrevemos acima, poderemos aumentar nossa competitividade e buscar o imenso mercado mundial, já que hoje nossa produção atende apenas a demanda interna.

A desoneração tributária que se propõe neste projeto poderá significar a redução de quase vinte por cento no preço final das bicicletas. A pequena renúncia de receita que houver será plenamente compensada com a melhoria da qualidade de vida da população, com a agilidade nos deslocamentos urbanos e com a redução da necessidade das monstruosas obras viárias exigidas pelo uso dominante do automóvel.

Assunto: CICLISTAS EM MOVIMENTO

Caros Colegas Ciclistas,

Vamos fazer um pedal hoje à noite na Rota do Sol, às 19h30min. Sairá do 2º posto. Convido todos, para voltarmos a conversar sobre nossas causas comuns.


Marco Aurélio

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

JORNAL DO CICLISMO INTERNACIONAL























Samuel Sanchez na mira da Vacansoleil

Equipe holandesa sonha com a contratação do espanhol, que seria o grande nome do tima para as Grandes Voltas

Por Tadeu Matsunaga

De acordo com o periódico De Telegraaf, a equipe Vacansoleil tem interesse na contratação de Samuel Sanchez, atualmente na Euskaltel, para a próxima temporada.

O time holandês, que já acertou com Stijn Devolder e deseja tornar-se Pro Tour em 2011, vê no ciclista espanhol a possibilidade de conquistar Grandes Voltas após conquistar o quarto lugar no Tour 2010 e o vice-campeonato da Vuelta a España 2009.

Sanchez, de 32 anos, tem diversas ofertas no mercado; uma concreta da sua atual equipe.

As informações dizem que a proposta econômica da Vacansoleil é muito vantajosa, além de oferecer a Samuel Sanchez a possibilidade de levar dois ciclistas de sua confiança para a equipe holandesa.

Sanchez fora da Vuelta 2010

O espanhol confirmou que não irá participar da 75ª edição da Vuelta a España, que começa no próximo dia 28 de agosto em Sevilla.

A Euskaltel anunciou que já tem cinco ciclistas confirmados para a competição: Igor Antón, Beñat Intxausti, Egoi Martínez, Gorka Verdugo e Mikel Nieve. Seis atletas disputam as últimas quatro vagas.

Com isso, Samuel Sanchez deixa de lado a prova na qual foi terceiro colocado, em 2007, e segundo lugar, em 2009.

TOUR DO RIO


Vacilo tira vitória de dupla brasileira


Companheiros de Cesc/Kuruma/São Caetano, Patrique Azevedo e Patrick Oyakaua fizeram uma fuga brilhante, mas deixaram vitória escapar nos últimos metros

Por Leandro Bittar, do Rio de Janeiro

Uma das tarefas mais difíceis do ciclismo é abrir uma fuga em uma etapa plana sem o consentimento do pelotão. Patrique Azevedo e Patrick Oyakaua (Cesc/Kuruma/São Caetano) fizeram o difícil.Ganharam a torcida de todo o público, ansioso por uma vitória brasileira de etapa. Mas o final não foi dos mais felizes.
Eles abriram uma fuga faltando menos de 50 km para a chegada da última etapa do Tour do Rio e mantiveram a ponta até os 5 metros finais de competição.
Os dois, porém, deixaram a vitória escapar de uma forma que nem eles mesmos conseguiram explicar nem se conformar.
"Perdemos a vitória. Foi uma pena. Uma indecisão e o americano passou", diz Oyakaua, falando de Aldo Ilesic, esloveno da equipe italiana Team Type 1. Já Patrique Azevedo tantou despistar. "Já não tínhamos mais forças. O pelotão veio muito rápido e não tivemos como conter".
A verdade é que a poucos metros da linha os dois conversaram, um olhou para o outro, tentaram se dar as mãos ou algo do tipo (o vídeo da chegada ainda não está disponível, e as imagens obtidas não deixam isso muito claro), perderam a concentração e o embalado esloveno passou por eles em cima da linha.
"Eu não acreditei quando eu vi eles celebrando a vitória antes da linha. Confesso que coloquei toda a minha força para vencer a etapa. Acho que eles aprenderam uma lição hoje, pois estou aqui agora comemorando minha segunda vitória na competição", diz Ilesic.




Tomas Albério - O grande Campeão







O italiano Tomas Alberio é o campeão geral do Tour do Rio 2010. O ciclista de 20 anos, que venceu duas das cinco etapas (ficou em terceiro em uma e em quarto na outra), pedalou com o regulamento no último e decisivo trecho entre Cabo Frio e Rio de Janeiro e ficou com o titulo chegando em 19o lugar no pelotão principal na última perna do Tour.

Aldo Ilesic (Team Type 1/EUA) foi o vencedor dos 154,5km neste domingo, seguido pelos brasileiros do Cesc São Caetano/Cawamar/Kuruma/R.Star/DKS Patrique Azevedo e Patrick Oyakaua.

“Foi uma prova mais de estratégia, em que não me preocupei em andar na frente nos sprints”, reconheceu Alberio que, além camisa amarela do líder geral terminou também a camisa verde de melhor velocista após cinco etapas do Tour do Rio.

“Estou muito feliz com o resultado e agradeço aos meus companheiros de equipe, treinadores, a todos que ajudaram. Disputar as Olimpíadas são um sonho. E quem sabe não estarei nos Jogos do Rio de Jeneiro em 2016”, disse o italiano, que levou para casa R$ 30 mil destinado ao campeão de uma premiação total de R$ 200mil.

Na classificação geral do Tour do Rio 2010, Alberio foi seguido por Chris Jones (Team Type 1/EUA), 18 segundos atrás, e Mauricio Morandi (Scott Marcondes Cesar-SJC/BRA), 24 segundos atrás do campeão.

A entrega dos troféus aconteceu com festa da bateria da Portela no Aterro do Flamengo tomado por ciclistas amadores e curiosos, que abanavam as bandeirolas vermelhas distribuídas pela organização.

“O Tour do Rio mostrou o bom momento que o ciclismo brasileiro vem atravessando. Estamos andando junto de atleta dos principais países do esporte”, avaliou Morandi. “A equipe sabia que podíamos estar entre os primeiros no Tour”, completou. Outro brasileiro que teve muito o que comemorar no fim dos 758km foi Lucas Onesco (São Lucas/Giant/Cicloravena/Americana), que ficou com a camisa branca com bolas vermelhas que identifica o melhor montanhista. Onesco foi o ciclista que alcançou a maior pontuação na soma de todas as Metas de Montanha ao longo do percurso.

“Estou muito feliz. Ganhei a camisa branca e vermelha nas duas primeiras etapas mas, depois que perdi na terceira, achei que não fosse mais recuperar, ainda mais depois do acidente de sábado, quando minha bicicleta partiu no meio na descida da serra de Friburgo. Graças ao meu companheiro Jean Silva eu pude continuar. Ele abandonou a prova para me dar a bicicleta dele”, agradeceu Lucas que no domingo competiu com a bicicleta e o capacete decorados com bolas vermelhas, como a camisa que vestia, numa homenagem surpresa de seus companheiros de equipe.

Para Victor Hugo Ramirez, delegado da União Internacional de Ciclismo (UCI na sigla em inglês) a primeira edição do Tour do Rio foi aprovada. Participaram 136 atletas de 18 equipes (seis estrangeiras). “Se tivesse que dar uma nota ao evento, seria oito, o que é muito bom. Foi o primeiro ano do Tour do Rio e a logística apresentada não é vista em nenhuma outra prova do continente”, elogiou o colombiano. “Ainda há alguns ajustes de detalhes a fazer, mas o Rio de Janeiro tem condições perfeitas para o ciclismo, com variação de terrenos entre montanhas e planos. Sem dúvida os vencedores são os atletas mais completos de todos”, continuou o dirigente da UCI.

Luisa Jucá, idealizadora e organizadora do Tour do Rio, já planeja 2011: “Deveremos alterar a data para fazer com que o Tour do Rio não coincida com outras provas importantes do calendário internacional e, assim, poder atrair os principais ciclistas do mundo”, disse a diretora da Conexão.

A mobilização popular foi um dos pontos fortes do Tour do Rio. Por onde os ciclistas passaram uma multidão se aglomerava para saudar os atletas. Ciclistas amadores também estavam posicionados ao longo de todo o percurso. Os motoristas que tiveram sua viagem interrompida momentaneamente nos trechos interditados saíam dos carros para aplaudir e fotografar o pelotão. Numa ação conjunta do Governo Estadual, dos Municípios por onde a prova passou, da Polícia Militar e da Policia Rodoviária Federal, a interdição de vias importantes como a Via Lagos, a Rio-Santos e a Ponte Rio-Niterói, por exemplo, ocorreu sem transtornos para os usuários. “O Rio de Janeiro mostrou que tem estrutura e entusiasmo para receber eventos desse porte”, comemorou Luisa Jucá.

Enquanto aguardava a chegada do pelotão do Tour do Rio, o Aterro do Flamengo foi palco da Prova de Espera Feminina, competição que reuniu cerca de 70 ciclistas entre profissionais e amadoras. Na categoria elite, a vitória foi de Valquíria Pardial, seguida por Janildes Fernandes e Débora Cristina. “Foi uma prova com muita pressão e estou muito feliz com o resultado. A organização foi incrível”, disse a duas vezes medalhista dos Jogos Pan-Americanos, Janildes Fernandes, integrante da seleção olímpica do Brasil. As vencedoras dividiram premiação de R$ 25 mil.


Classificação Geral

1 116 ITA19890331 ALBERIO
Tomas* Trevigiani Dynamon Bottoli/Italia 18h08'31'' -


2 102 USA19790806 JONES
Christopher Team Type 1/USA 18h08'49'' 00h00'18''

3 161 BRA19810428 MORANDI
Mauricio Scott/Marcondes Cesar/SJC 18h08'55'' 00h00'24''

4 63 ESP19830703 CASANOVA
Sergio MMRBikes.com/Espanha 18h09'37'' 00h01'06''

5 106 USA19820414 HANSON
Kenneth Team Type 1/USA 18h09'44'' 00h01'13''

6 66 ESP19850710 MILAN
Diego MMRBikes.com/Espanha 18h09'44'' 00h01'13''

7 155 BRA19800509 AZEVEDO
Patrique Cesc Sao Caetano/Cawamar/Kuruma/R.Star/DKS 18h09'45'' 00h01'14''

8 13 BRA19870904 ROSA
Cristian Clube Dataro de Ciclismo 18h09'45'' 00h01'14''

9 1 BRA19830316 SIDOTI
Breno Funvic/Sundown/Pindamonhangaba 18h09'45'' 00h01'14''

10 164 BRA19860117 NAZARET
Magno Scott/Marcondes Cesar/SJC 18h09'46'' 00h01'15''


Classificação Geral Montanha


1 27 BRA19891113 ONESCO
Lucas* Sao Lucas/Giant/Cicloravena/Americana 18

2 12 BRA19890513 PEREIRA
Eduardo* Clube Dataro de Ciclismo 12

3 74 POR19820812 ISIDORO
Micael ASC/Vitoria/RTL - Portugal 9

4 11 BRA19780424 SEABRA
Renato Clube Dataro de Ciclismo 8

5 154 BRA19910321 KNAPP
Mauricio* Cesc Sao Caetano/Cawamar/Kuruma/R. Star/DKS 8

6 111 BRA19871020 ANDRIATO
Rafael Trevigiani Dynamon Bottoli/Italia 6

7 162 BRA19810428 MORANDI
Fabricio Scott/Marcondes Cesar/SJC 6

8 155 BRA19800509 AZEVEDO
Patrique Cesc Sao Caetano/Cawamar/Kuruma/R. Star/DKS 4

9 44 BRA19800719 MANTOVANI
Alexandre São Francisco Saude/KHS/Rib Preto 4

10 115 ALB19900404 ZHUPA
Eugert* Trevigiani Dynamon Bottoli/Italia 4

11 164 BRA19860117 NAZARET
Magno Scott/Marcondes Cesar/SJC 2

12 65 ESP19780303 MENENDEZ
Ruben MMRBikes.com/Espanha


Classificação Geral  Equipes

1 Cesc Sao Caetano/Cawamar/Kuruma/R. Star/DKS 155 156 153 10h11'51'' -

2 Memorial/Prefeitura de Santos/Giant 36 34 38 10h11'51'' 00h00'00''

3 Team Type 1/USA 105 106 102 10h11'51'' 00h00'00''

4 ASC/Vitoria/RTL - Portugal 72 75 73 10h11'51'' 00h00'00''

5 Sao Lucas/Giant/Cicloravena/Americana 21 22 26 10h11'51'' 00h00'00''

6 X-Pro/IB Factoring/Uniao Ciclistica MG 176 171 172 10h11'51'' 00h00'00''

7 MMRBikes.com/Espanha 66 63 65 10h11'51'' 00h00'00''

8 FW Engenharia/Amazonas Bike/Tres Rios/Trotz 124 126 121 10h11'51'' 00h00'00''

9 Trevigiani Dynamon Bottoli/Italia 112 116 115 10h11'51'' 00h00'00''

10 São Francisco Saude/KHS/Rib Preto 41 43 44 10h11'51'' 00h00'00''

11 Funvic/Sundown/Pindamonhangaba 3 1 5 10h11'51'' 00h00'00''

12 Start Cycling/Argentina 83 85 82 10h11'51'' 00h00'00''

13 Clube Dataro de Ciclismo 13 11 18 10h11'51'' 00h00'00''

14 Scott/Marcondes Cesar/SJC 164 161 162 10h11'51'' 00h00'00''

15 Altolim/Assis 53 52 55 10h11'51'' 00h00'00''

16 Seel/Para/Fumbel 144 145 142 10h11'51'' 00h00'00''





Onesco levou o Brasil ao topo no Tour do Rio


Jovem escalador foi o Rei da Montanha e conquistou a única vitória brasileira na competição, de quebra, ganhou equipamentos personalizados

Por Leandro Bittar, do Rio de Janeiro

Um brincadeira entre o diretor da equipe São Lucas/Giant/Americana, Ilson Brawn e o ciclista Lucas Onesco rendeu uma das imagens mais curiosas deste Tour do Rio.

Brigando pela camisa de bolinhas e, consequentemente, pela liderança da classificação de montanha, Onesco foi motivado pelo treinador para atacar na Serra e manter a ponta da classificação. "Se você mantiver a camisa, vou encher sua bike e seu capacete de bolinhas vermelhas, como no Tour", brincou Brawn.

Não deu outra. O ciclista lutou pela ponta até o final e só não vestiu a camisa de montanha na 4a etapa, quando perdeu a liderança para Eduardo Pereira (DataRo) no critério de desempate.

A alusão aos equipamentos customizados, porém, só conseguiu ser concretizada no último dia de competiçaõ, quando o treinador achou as bolinhas no comércio de Cabo Frio. "Só tem um problema, vai dar trabalho para tirar", brinca o treinador sobre a improvisação.

Em tom mais sério, os dois sairam satisfeitos de terem levado o Brasil ao topo do pódio e conquistado o único sucesso brasileiro no Tour do Rio.

"É a conquista mais importante da minha carreira", resume Lucas Onesco, que ainda é atleta sub-23 e que acredita poder brigar por provas de etapas nos próximos anos. "Preciso evoluir no contrarrelógio para isso", completa.

"Fizemos uma estratégia simples e corajosa, de armar a equipe para o Luquinha saltar nas metas. Isso deu muito certo, principalmente, na 4a etapa, quando tínhamos apenas uma chance para retomar a liderança", conclui Ilson Brawn.